Conforto é uma palavra que nos traz boas sensações, como maciez, por exemplo.

Em arquitetura, existem muitos tipos de conforto: térmico, luminosidade, acústico, ergonomia e maciez.

A arquitetura da construção pode contribuir para minimizar alguns efeitos climáticos, que podem ser estudados por um arquiteto em cada caso específico.

O conforto térmico envolve a temperatura e a umidade do ar. Atualmente, o ar condicionado pode ter ar quente e frio, no mesmo aparelho. A instalação é feita igualmente para ar condicionado só frio, e ar condicionado quente e frio. A umidade também pode ser controlada com umidificadores ou desumidificadores, dependendo do clima e região em que se encontra. Existem modelos portáteis e modelos maiores, que podem variar conforme o tamanho do ambiente e frequência de uso. Em locais quentes, existem construções com telhados ventilados. Em regiões com neve, os telhados são mais inclinados, para que a neve não fique acumulada em cima da construção, que pesa muito e pode derrubar um telhado, caso tenha muito acúmulo de neve. As aberturas também ajudam na ventilação natural e a posição do sol também interferem no conforto térmico. Algumas cortinas, como as telas solares, podem ajudar a controlar a temperatura.

O conforto luminotécnico também depende da localização geográfica, incidência do sol, construções ou interferências vizinhas e aberturas de portas e janelas. Conseguimos fazer os projetos luminotécnicos e estudos de iluminação dependendo do uso do ambiente. As cortinas ajudam a controlar a entrada de luz, além de decorar o ambiente. A tecnologia nos trouxe muitas opções de efeitos de iluminação decorativos, o que podem transformar um espaço, apenas com o efeito das luzes.

O conforto acústico é para barrar a sonoridade ou ruídos. Os ruídos externos podem incomodar muitas pessoas durante o sono. As casas noturnas precisam de um projeto acústico, que impeça que o som da música alta incomode seus vizinhos. Os teatros, salas de concertos e espetáculos possuem um estudo dos efeitos sonoros, que ajudam nas apresentações, tornando as sensações mais intensas. Alguns fabricantes possuem esquadrias e portas anti-ruído. A própria decoração ajuda na acústica do espaço. Você já percebeu que uma sala vazia pode produzir eco, e com os móveis não tem este problema? A escolha de materiais e revestimentos também pode ajudar na acústica.

A maciez e ergonomia referem-se mais ao mobiliário. As dimensões do corpo humano são estudadas para que os móveis sejam mais confortáveis. A maciez nem sempre é necessária, como podemos notar algumas cadeiras de madeira ou plástico, que são muito confortáveis para ficar sentado, sem a necessidade de um estofado. Os materiais ajudam bastante na composição dos móveis, tornando-os mais confortáveis para determinados usos. Podemos tomar como exemplo, uma cadeira, que pode ter materiais, modelos e medidas bem diferentes, para sentar em uma sala, em uma mesa de jantar, ou em uma mesa de trabalho. Cada uma leva em consideração a posição, o uso e o tempo de permanência. A medidas da construção também interferem, deixando o ambiente monumental, aconchegante ou até mesmo claustrofóbico.

Os fatores que interferem no conforto são muitos, e devem ser pensados em conjunto. Aliar o conforto com a estética podem transformar os espaços.